quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

“O Fazer Pedagógico em contexto de inclusão: estratégias, ações e resultados”

O artigo “O Fazer Pedagógico em contexto de inclusão: estratégias, ações e resultados” de Marco Antônio Melo, nos trás a reflexão de uma prática educativa qualitativa com a inclusão de crianças deficientes no espaço escolar. Foi avaliado em uma determinada escola o processo metodológico, a leitura e a escrita, a ação docente
Deixo aqui parágrafos do texto que achei interessante refletir:
“Se para que a inclusão educacional de fato aconteça, é necessária a reorganização do pensamento e do funcionamento social e escolar, podemos dizer que, no caso da paralisia cerebral, conforme Rossi (1999), a concepção de educação das crianças tem passado por importantes modificações conceituais nas últimas décadas. Historicamente, o lugar dado à criança com paralisia cerebral foi a escola especial. A entrada delas na escola regular tem provocado reações diferenciadas, múltiplas interpretações e, às vezes, práticas pouco pedagógicas.”
“A falta de conhecimento, preparo e formação dos profissionais da educação, em muito, contribuem para o reforço da exclusão. Além disso, o que sabem sobre paralisia cerebral, muitas vezes, pertence ao campo do senso comum. Esse saber fruto de um discurso socialmente produzido, costuma resultar na estigmatização e rotulação dos aprendizes. Por conseguinte, o sujeito passa a ser o culpado pelo seu fracasso.”
“Muitas dessas crianças têm apenas ocupado espaços físicos em sala de aula. Compreender as necessidades e demandas desses alunos é primordial para se pensar as ações pedagógicas adequadas ao seu processo e etapa de desenvolvimento e aprendizagem.”
“Constatamos que o processo de observação, análise e intervenção proposto pelo modelo de pesquisa implicou em resultados positivos para o grupo de pessoas envolvidas. Esses resultados provocaram um movimento na escola que influenciou a rotina dos professores, bem como no repensar de suas ações. Por outro lado, entendemos que todo processo de mudança é lento e precisa ser reforçado, reconstruído sempre.”

As crianças que apresentam deficiências matriculadas no ensino regular precisam ser atendidas sendo respeitadas com sua diversidade, Para que isso aconteça, é necessário qualificar os profissionais da educação dando embasamento especializado para atender as necessidades dos alunos.

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