O artigo “O Fazer Pedagógico em contexto de inclusão:
estratégias, ações e resultados” de Marco Antônio Melo, nos trás a reflexão de
uma prática educativa qualitativa com a inclusão de crianças deficientes no
espaço escolar. Foi avaliado em uma determinada escola o processo metodológico,
a leitura e a escrita, a ação docente
Deixo aqui parágrafos do texto que achei interessante
refletir:
“Se para que a inclusão educacional de fato aconteça, é
necessária a reorganização do pensamento e do funcionamento social e escolar,
podemos dizer que, no caso da paralisia cerebral, conforme Rossi (1999), a
concepção de educação das crianças tem passado por importantes modificações conceituais
nas últimas décadas. Historicamente, o lugar dado à criança com paralisia
cerebral foi a escola especial. A entrada delas na escola regular tem provocado
reações diferenciadas, múltiplas interpretações e, às vezes, práticas pouco
pedagógicas.”
“A falta de conhecimento, preparo e formação dos
profissionais da educação, em muito, contribuem para o reforço da exclusão.
Além disso, o que sabem sobre paralisia cerebral, muitas vezes, pertence ao
campo do senso comum. Esse saber fruto de um discurso socialmente produzido,
costuma resultar na estigmatização e rotulação dos aprendizes. Por conseguinte,
o sujeito passa a ser o culpado pelo seu fracasso.”
“Muitas dessas crianças têm apenas ocupado espaços físicos
em sala de aula. Compreender as necessidades e demandas desses alunos é
primordial para se pensar as ações pedagógicas adequadas ao seu processo e
etapa de desenvolvimento e aprendizagem.”
“Constatamos que o processo de observação, análise e
intervenção proposto pelo modelo de pesquisa implicou em resultados positivos
para o grupo de pessoas envolvidas. Esses resultados provocaram um movimento na
escola que influenciou a rotina dos professores, bem como no repensar de suas
ações. Por outro lado, entendemos que todo processo de mudança é lento e
precisa ser reforçado, reconstruído sempre.”
As crianças que apresentam deficiências matriculadas no
ensino regular precisam ser atendidas sendo respeitadas com sua diversidade,
Para que isso aconteça, é necessário qualificar os profissionais da educação
dando embasamento especializado para atender as necessidades dos alunos.
Boas reflexões... Faltou uma articulação com situações da realidade...
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